[Câmbio, na escuta?]
Não vou deixar aquela tragica história se repetir novamente. Já cai, e agora que levantei, aparece-me outro. Logo agora? Vou usar os mesmos argumentos daquela outra página, daquele outro dia, daquela outro momento (já que superei). Mas será que eu aprendi a lição daquela vez? Olhando por esses olhos, vejo que não. Droga! Diz o que eu faço vai? Você no fundo sempre sabe o que fazer. Pense, pense, pense! Por que não tenho o controle desse 'ser' que tanto pulsa em meu peito? O que? Como assim que 'ser'? Esse que ama, nunca aprende e sempre faz suas escolhas da forma mais erradas. Pois é, meu coração tem vontades próprias, esqueceu? É. Fala pra mim o que devo fazer? Por que só amo os carinhas errados? Os que prestam, não me fazem suar frio e nem tem a capacidade de me deixar louca. Louca assim, desse mesmo jeito. O que você faria no meu lugar? Como assim não sabe? Você sempre sabe. Tá, tá certo. Vou deixar você pensar direitinho no meu caso. Tá vai, mais um dos meus casos droga. Você sempre com esse tom de ironia e zoação pro meu lado, em? Mas eu gosto e nunca me deixou na mão, não é? No final, você sempre sabe o que vai acontecer e me dá os melhores conselhos. Bom, no começo nem são tão bons assim... Porém, no final, dá tudo certo. Sempre dá tudo certo! Tanto é, que estou viva até hoje, não é mesmo? Risos. Tá, chega de papo. Até logo. Vá pensar. Depois nos comunicaremos de novo, não se preocupe. Outro beijo.
[Câmbio, desliga.]
Um comentário:
Os nossos telefones ainda irão tocar.
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