terça-feira, 10 de abril de 2012

Com cheiro de flores.

Eu tenho aquela mania chata de querer controlar as pessoas que estão em minha volta por ama-las demais. Causo a impressão de possessiva. Me julgam egoísta por só me importar em vê-las bem sem levar em consideração se aquilo a faz feliz. Aí saio falando. É um blá-blá-blá que não acaba mais! Encho texto, filosofo. Sou assim mesmo. Digo na lata: "Cara, tu tá errado. Se faz desse jeito aqui, oh..." e ainda peço desculpas no final. Insisto em ser perdoada depois de jogar rosas um pouco pesadas como são as pedras. Sei, mas as pessoas não entendem. Palavras ficam com cheiro de flores. Aí eu fico confusa. Tenho o pavio curtíssimo e fico martelando se as palavras duras, com cheiro de flores, machucam as pessoas. E acabo me alfinetando junto. É e será sempre assim... Até que um dia eu aprenda que amar demais às vezes também atrapalha.