domingo, 30 de janeiro de 2011

O segredo.

Fazia de conta que não se importava mais e conseguia facilmente forjar um sorriso diante de algum conhecido em comum ao perguntar-lhe dele. Fingia, fingia que não ligava e as pessoas caiam. Acostumada com tanta rasteira, ela havia aperfeiçoado o dom de sentir uma coisa e demonstrar com a face uma situação distinta. Sabia que conseguia e continuava. Mesmos os receios alheios de não lhe ferir, ela subornava com um sorriso mais brilhante que um punhado de ouro. Ela só precisava saber. E nas noites em meio a solidão, por masoquismo, a si própria maltratava olhando aquelas mesmas fotos da alegria dele sem ela e das frases tão ridículas e clichê que bem conhecia. Resistia quase todas às vezes e nas mais altas hipóteses que a lágrima rolava, mesmo sozinha, rapidamente limpava aquele resto de coração espremido. A menina sabia o que via. Doía, mas não parava. Ela precisava disso. Talvez essa não seja a maneira mais certa de esquecer, mas foi a saída que ela encontrou e obteve sucesso quando a vez era de outros caras não tão sublimes quanto ele. E esse, sabia que ela era diferente e então por medo do desconhecido e de conhecer a verdade dura porém necessária, abriu mão da pessoa que mais o fazia bem. Jamais se abrira e confessaria novamente tantas máscaras fixas quanto à ela. O medo o venceu. Pobre menino bobo. Ela é o que ele nunca teve e ó: nem não mais terá. Ela está no grau elevado de desistência e como nas outras alternativas, não quer e não mais vai olhar para trás. Ela se tortura pra desistir, pra esquecer e pra conseguir deixa-lo pra lá. E ela jura de pé junto que esse é o segredo pra conseguir terminar um amor tão bonito.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Passei! 26/01/2011


Se hoje não for o dia mais feliz da minha vida, com certeza estará entre os melhores. Algumas semanas de ansiedade, muitas lágrimas e insônia. Pior do que o dia da prova de vestibular, talvez seja o dia da espera, do resultado. Eu tinha uma folha arrancada do meu caderno colada na porta do meu guarda-roupa que quando eu pensava em desistir, olhava pra ela e voltava a encontrar minhas forças e lutar: - O SEU SONHO SÓ DEPENDE DE VOCÊ! E foi assim. Além do que, Deus é justo! Fé nEle sempre que tudo à de dá certo. Confie. Agradeço a Ele pela companhia em todos os momentos, pela determinação e coragem que me mostrou que eu tenho; a minha mãe por ser tudo pra mim; a minha família; aos meus queridos professores pela maior paciência do mundo e por tanto me mostrarem que eu era capaz; e aos meus amigos - verdadeiros. Sou fera! Sou FERA TERAPIA OCUPACIONAL, Uncisal 2011! Eu fiz por onde e venci... Muita obrigada!


Que seja sempre feita - como foi - a vontade de Deus; Amém!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

9.

"Hoje faz 9 anos da minha maior saudade. E as 24 horas desse dia têm a essência de me deixar vulnerável. Rosto sendo lavado por um coração espremido e apertado pela ausência terrena de um 'meu amor'. O espírito e os caminhos a mim iluminados, continuam firmes. Queria nessa noite em sonho, se permitido, te abraçar como não abraço a essa quase década e queria lembrar disso só um pouquinho... Minhas margaridas e minha "violeta branca" na janela, são regadas pra dá de presente a você. Porque eu te amo, como amo nesses 19 anos que já existo aqui e como amo - tenho certeza que sim - desde passadas vidas. Meu papi, muito luz! Distribui aqueles doces sinceros sorrisos aí no céu daquela forma gostosa que só você sabe fazer. Que Deus te ajude a evoluir e te ensine a continuar protegendo os seus eternos pequeninos filhos e neto, e minha mãe e toda família, nosso anjinho. Desculpa as lágrimas. Não se aperrei, é só saudade."

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Asneiras n° 9

Vou conta-lhes, vou conta-lhes que às vezes tenho uma vontade de mandar as pessoas completamente desacreditadas em si e sem um pinto algum de amor-próprio pra puta que os pariu e mandar as minhas ideias - e que ideias! - pra aqueles cientistas famosos pra eu ficar rica por coisas extraordinarias nunca e jamais pensadas por ninguém. São coisas loucas, experimentos um tanto macabros, mas criativos. Criativos do tipo de como eu levo a minha vida, essa loucura de vida. Ela não é linda, minha gente? Vê meu sorriso? E meu jeito esprivitado, viu, também? Pois é. Belezura! Mas não é só flores. Mas é que eu aprendi, na marra, a contornar. Sem meros detalhes, meu travesseiro e meu querido blog, são uns dos únicos que me entendem. Viram a complexidade do negócio? É assim mesmo. É assim mesmo a vida. E quem vai discordar das verdades que ela cospe na gente quando a gente tropeça naquela pedrinha de nada e bambeia pra um lado, depois pro outro e logo em seguida cai de cara na lama? Ela tá nem aí pra você, criatura. Ela continua andando e problema seu se não é o Huck e foi derrubado por 3 quilinhos de concreto. Me diz, você vai chorar? Você vai chorar, criatura? Porque eu nem me atrevo a achar que ela é egoísta. O egoísta é você que é um besta e não ver que quando você cai e rala o joelho, essa partezinha fica mais forte e rígida, e depois, bem perto do depois, pra ralar no mesmo lugar vai ser um tanto mais difícil. Porque você aí está forte. Sacou a parada? Doeu em mim também, zé, mas passou. Difícil não é correr a São Silvestre; difícil é esquecer uma pessoa. Coração quebrado, que demora pra sarar e a gente achando que não sara... Ele sara! E quando você está triste, achando que terminou... A vida não terminou. Ela tá aí, mudando as coisas, fazendo a gente viver naquele eterno pé de manga. E as coisas tem a pretensão de melhorar mesmo que demore. Então, enquanto choro (porque não sou de ferro), choro até os olhos doerem e incharem. Choro o quanto eu puder e depois jogo violentamente água na cara, crio um sorriso sarcástico e me ponho a dormir. Porque depois... Depois passa. Passa, passa, queridos. Eu não estou dizendo que passa? É porque passa. Já passou algumas milhares de vezes comigo e passará de novo. Nada melhor que uma noite de sono e um novo dia com uma pitadinha de radiação solar... Ou não. É, ou não. Basta você dormir e quando acordar, eu te garanto que quando acordar, sua dor já diminuiu a ponto de você demorar umas três horas pra chorar de novo. No mínimo. Vou lhes contar que comigo já passou, oh! Tô inteira, feliz, solteira e forte. Muito, muito forte. E aí? Vai encarar? Foi o que eu pensei. Tô forte e já aparentemente forte. Então, beijinhos.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Conclusão?

É! Amar é bonito, mas é complicado.