sexta-feira, 25 de maio de 2012

Que nada, não mais, destrua.

Há quem diga que talvez daqui a um tempo, você nem lembre mais de momentos como hoje. E que ao dormir, você esqueça das nossas gargalhadas, de como pareceu coisa de filme nossas confidencias tão iguais. E o nosso beijo, ao som de Kid Abelha, bem algo ensaiado. Mas acredito que não, não vai esquecer. Nós dois sabemos de tudo, toda importância, todo tempo, toda espera, toda angustia, todos os sonhos e vontades.  Ninguém melhor que nós leva tão a serio e sabe o quão é especial tudo que está acontecendo. Então, a gente sabe. E assim como eu, você vai continuar a me guardar sempre no coração. Nossa história é digna de causar inveja a qualquer autor de qualquer novela dessas das oito; Porque é sempre tão lindo passar horas com você! E lindo quando você dá aquele sorrisinho que sempre decifro o subliminar e te dou respostas mesmo sem existir claramente perguntas. Você é muito belo, moço. E seu coração, e o que você causa em mim e tudo que você me faz acreditar, mais ainda. Um abraço tão firme, o seu jeito de me tirar receios e fazer sentir que tudo é sincero. Sininhos. E a vontade de ficar ali com você, sempre e pra sempre, não passa. Quero você pra mim, moço. E quero domingos com você. Esquecer mais uma vez o cansaço pós-prova e ter (e sem reclamar, juro!) ainda mais horas acordada só observando quando pisca seus "olhos meio claros também porque é castanho-claro". Eu posso até ter medo. E como sua mãe falou, por favor diz a ela que ela tem razão, não podemos perder por medo de perder. Então, vamos. Vamos juntos. E nada vai acabar com o brilho do que foi tão exclusivamente escrito, mesmo que alguns buracos existam às vezes, são pequenos quanto ao amor. A gente vai ser muito feliz. Vou confiar em você porque eu também acredito, vou confiar porque também desejo imensamente que agora seja. Depois de tudo e anos enfim pra nos encontrar, chega a hora. Sou sua, moço. E "foi certo que eu seria sempre sua..."

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mas... Vai ser!


-  Tá, sei que às vezes o problema sou eu em querer que as pessoas me entupam de atenção tentando acabar com a minha carência nunca entendida. Mas não sei também, tem um martelinho na minha cabeça de que... Nada é mais como era a anos atrás. E a projeção que eu tinha dele, é de um menino que me amou e fez tudo por mim. Então talvez a minha carência afetiva precisasse disso de novo. E me encantei e sempre senti saudade de todo o seu amor. Mas esse Ele não existe mais. Ele é um homem, agora. E cheio de cicatrizes também, que eu sei que parte delas foi eu mesma que construí. Até que ponto ele me perdoou, querido Anjo? Até que ponto ele quer reviver a nossa grande história mais uma vez? Eu esperava que ele me amasse como antes, que nada tivesse mudado... Mas... Não sei... Eu acho que não é bem assim. Sabe que eu sempre tento chegar a essa ponto da conversa? Mas eu também tenho muito medo de está precipitando as coisas. E quando eu tento, tento, tento... Eu sinto como se ele também não soubesse me responder. Ele responde, mas é como se ele falasse ainda existindo dúvidas. Eu acho que na verdade, ele ainda tá dividido em mim e continuar com a vidinha de jovem que enfim ganhou liberdade dos pais e ama show, balada, chegar tarde, cachaça e blablablá... Eu não quero sufoca-lo. Coloca-lo na parede a essa altura do campeonato pode faze-lo pensar que quero apressar as coisas. Ele me diz que não, vai-não-vai diz que me ama, que me ama muito e tal. Conhece meus amigos, pega na minha mão ao entrar nos aniversários de família e ainda assiste futebol com meus primos, ao meu lado, de mãos dadas e em uma quarta à noite. Quando eu me observo, percebo que tenho me declarado a ele e dito exatamente o que estou sentindo. Só que, querido Anjo, eu aprendi VIVENDO que nem tudo que se passa com a gente no coração, a gente deve falar pras pessoas. Ai eu me entristeço. 
- É, coração, as pessoas são indecifráveis.
- É, e isso dói...
- Muito!
- Amar dói pra caramba!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Nem o tempo...

Você acredita que dessa vez o destino não tem nada guardado na cartola. Chora, esperneia, desconfia das pessoas e das suas boas intenções. Acha que não há mais o que preste no mundo, se revolta e decide de maneira equivocada que ninguém aparecerá nem tão cedo. Só que a vida é uma danada e adora tirar onda da cara de qualquer um que bate o pé pra dizer que existe algo impossível para ela. Parece que o mundo dá uma volta bem profunda e rápida, e freia bruscamente em um lugar que se já esteve. Aí, volta você. Você que nunca saiu. Você que sempre sorriu comigo nos nossos planos de um dia construir uma família. Você, cara, que me deu o amor mais lindo do mundo quando só enxergava o preto e branco em qualquer direção que olhasse. Fez valer cada acaso. Cada lágrima. Deu veracidade aos clichês sempre tão reais que eu custava a absolver. "Algo melhor estar por vim." "Existe uma razão para fulano sair da sua vida." "Você precisa deixar a pessoa errada ir embora para que a certa chegue." Vale a pena acreditar? Quando eu olho para o céu e você me mostra todas as estrelas me confortando em seu abraço? E eu sentindo que o acelerado dos seus batimentos acompanham os dos meus e que juntos eles bailam? Vale a pena que eu acredite nas mais belas músicas que você me recita indiretamente da maneira mais direta e que parece que eram nossa história? E quando você esquece seus olhos em cima dos meus e me faz sorrir envergonhada daquele jeito que só fico com boas pessoas? Mesmo quando você fala baixinho e devagar ao meu ouvido fazendo até que eu escute sua respiração? E que nossas mãos se encaixem como se fosse pedaços separados de um quebra cabeça? Posso te responder as minhas próprias perguntas? Posso tirar palavras da sua boca? Ok, obrigada: - todo o amor que nem o tempo destruiu vale a pena.