terça-feira, 12 de agosto de 2008

Estranho


Nossa, que estranho. Muito estranho. O que é estranho? Você, você é estranho. Suas atitudes sem sentido. Seus problemas já não me importam mais. Confesso que queria, apenas ouvir sua voz. Saudades de participar do seu viver. Queria ler suas músicas e continuar a ser sua musa inspiradora. Seu tolo. Seu bobo. Volta, vai? Não, não volta. Fica ai, que eu fico aqui. Doi? Sim, doi. Mas essa dor é suportável. Pelo menos até agora. Talvez nunca mais doa. Talvez. É melhor deixar o tempo passar. Sim, é melhor. Depois quem sabe eu volte a querer saber como você está ou que anda fazendo. Agora a ferida está aberta. Quando ela fechar, eu penso se te procuro. Ai poderemos voltar a ser apenas bons amigos. Mas só se, eu disse se, eu ainda lembrar um dia de você.

domingo, 10 de agosto de 2008

A maior das saudades.


Ai pai, como eu sinto a sua falta... Onde quer que você esteja, estará também o meu amor, o meu carinho e principalmente o meu arrependimento de não ter te dado o último abraço e por não ter te pedido perdão. A vida é tão injusta às vezes, que não nos deixa saber quando será a nossa última vez ao lado das pessoas. Tão alegre, tão cheio de vida, tão carinho, tão protetor. Como eu ia adivinhar que a vida te arrancaria de mim? Logo assim, tão depressa? Paizinho, tu foi um dos homens mais puro e doce que já conheci na minha vida. Os elogios não são apenas por que és meu pai, mas sim por que você era tão amigo, que nunca me deixou derramar nenhuma lágrima por n-a-d-a. Entendo que às vezes eu exagerava. Mas eu era só uma criança e a sua princezinha mimada. E agora? Ninguém mais me coloca nos braços pra dormir, nem me leva pra almoçar no domingo, nem me dá dinheiro pra gastar na banca com revistinhas... Mamãe sempre me disse que faz mal chorar tanto assim, que você se angústia ai no céu. Mas hoje, escrevendo essas coisas exclusivamente pra ti, não me contive. Quantas horas passo imaginando como estaria eu, se não tivesse te perdido? Você sabe que todos os dias recordo-me, porque vocês anjinhos, devem ter o poder de ler mentes. Pai, sei que sempre me guiará, que está do meu lado. Está cuidando de mim agora. O sétimo dia dos pais, sem o meu pai. Como eu gostaria de te dá um abraço, te dá um beijo, te dá um simples presente. Te mandar uma cartinha ou apenas uma foto. Tudo bem, a vida é injusta mesmo. Acho que você fica feliz com as flores violetas e amarelas. Eram suas preferidas. Hoje eu sei um pouco mais do valor que as coisas tem. Você é a minha maior saudade! Perdas na vida doem demais. Porém, me espere: um dia vou te encontrar de novo meu herói! Não se desesepere: eu estou bem, meu irmão está bem, minha mãe, meu sobrinho... Estamos bem. Ninguém nos machucou! Essas lágrimas são só de saudade. E doi ainda mais lembrar que nunca te abraçei e disse olhando nos seus olhos o quanto eu te amava... Desculpa papai.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Um dia...


Hoje você se arrepende, diz nunca me merecer, pede pra eu voltar atrás. E hoje eu te digo que não te quero mais. Você jura me amar e eu insisto em dizer: nunca mais volto pra você. Garantiu que mudou e diz não me esquecer, e eu digo que um dia te amei pra valer... Um dia!

sábado, 2 de agosto de 2008

Cadê você?


Os únicos que podem entender a saudade, são os que a sentem. Como doi sentir falta de alguém... Que vazio está aqui por dentro, sem você. Onde estás agora? O que estará fazendo? No que está pensando? Estará se alimentando? Estudando? Vai, me liga. Pergunta-me pelo menos como estou. Deixa eu escutar sua voz rouca, nem que seja pela última vez. Eu preciso, é o meu remédio. Vem. Conta como foi seu dia. Sussura no meu ouvido de novo que sou sua alegria. Repete que demorou a dormir por mim. Fala que quer me ver. Faz aquelas loucuras tão lindas de amor mais uma vez. Conta-me suas besteiras, suas brigas, o placar do jogo. Quantas bolas agarrou, quantos cartões amarelos levou. Desabafe. Converse comigo. Chame a minha atenção. Eu admito, eu te amei. Aquilo era apenas medo de perder, de me machucar, de errar. Mas tudo foi em vão. Foi involuntário. Ponto. Cadê você pra me entender? Cadê você pra eu me explicar? Cadê você pra eu discutir? Cadê você pra me amar?

Ei...

- Ei, você! Acabou o nosso namoro.
- Como? Que namoro?
- Haha, eu estava brincando.
- Eu imaginava. Nunca existiu namoro. Mas será que existiu amor?
- Eu te amo chata!
- Você ainda não aprendeu o quanto é forte essa palavra, não é mesmo?
- Plunf... Aprendi sim. Você não me deu valor, não me queria quando eu te quis.
- Pois é. Incrível sua capacidade de destorcer palavras e atitudes.
- Como assim?
- Você se mostra convincente, seguro, serio. Acredite: pensei que de uma vez por todas, você iria me deixar em paz.
- E é?
- É! Se você quer agir assim, tudo bem. Cansei. Você nem é tudo aquilo que eu esperava mesmo...
- Você se acha não é mesmo garota?
- Olhe: eu nem acho isso.
- Nada. (ironia)
- Não estou com paciência para brigas. Não entendo porque eu estou aqui ainda conversando com você. Não tenho mais nada pra falar. Se essa é a sua opinião sobre mim, posso fazer nada. Você tem direito de achar o que quiser. Além do orkut, porque você não me bloqueia no msn também? Eu te incomodo tanto, não é mesmo? Apaga o número do meu telefone da sua agenda. É melhor você seguir o seu caminho e eu sigo o meu. Felicidades. Vou assistir filme, tchau.
- Tá massa, tchau! Adeus, até um dia.

* Uma hora e meia depois, o telefone toca... *

- Amor da minha vida... O filme foi bom? Qual foi o que você assistiu?