sábado, 26 de julho de 2014

Ou vive comigo, ou deixa-me viver.

Aquela velha sensação me fez vim escrever. Madrugada, 03h10 da manhã, acabo de desligar de uma ligação sua, onde parecia um completo desconhecido. Que tortura te amar por completo e você não ser novamente meu! Sou coberta de ciúmes engasgado na garganta, me dói até a espinha não poder espernear quando você esquece naquele dia de me dá carinho. A verdade, a dura verdade, é que todos os dias eu tenho sérios diálogos comigo mesma tentando explicar o que não tem explicação, sobre o porquê da vida ter sido tão cruel com a gente. Deveria ser proibido duas pessoas compartilharem um coração e não poderem estarem juntas. Podia ser lei, pacto real, lições passadas de pais para filhos. Ao mesmo tempo que brigo com o mundo, me lembro de você com suas molecagens me deixando tão solta. Lembro que apesar de jurar amor, todos os dias você acorda e vai dormir sabendo que te espero aqui, e mesmo assim não faz nada. Que você continua com aquelas crises de ciúmes loucas e engraçadas das pessoas mais improváveis possíveis, mas você não faz nada. E que liga lacrimejando pra contar seus aperreio e conquistas do dia, mas ainda sim você-não-faz-nada. Sei que é o momento de eu decidir por mim, sei que o extremo já chegou e ninguém pode escolher a minha felicidade se não for eu mesma. Suplico ombros mais fortes, agradeço os ferro até hoje! Clareia o que está escuro, Pai? Ou então deixa eu dizer com seriedade, razão e força que "ou vive comigo, ou  me deixa viver"? Obrigada! Aguardo retorno.