sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Asneiras n° 9

Vou conta-lhes, vou conta-lhes que às vezes tenho uma vontade de mandar as pessoas completamente desacreditadas em si e sem um pinto algum de amor-próprio pra puta que os pariu e mandar as minhas ideias - e que ideias! - pra aqueles cientistas famosos pra eu ficar rica por coisas extraordinarias nunca e jamais pensadas por ninguém. São coisas loucas, experimentos um tanto macabros, mas criativos. Criativos do tipo de como eu levo a minha vida, essa loucura de vida. Ela não é linda, minha gente? Vê meu sorriso? E meu jeito esprivitado, viu, também? Pois é. Belezura! Mas não é só flores. Mas é que eu aprendi, na marra, a contornar. Sem meros detalhes, meu travesseiro e meu querido blog, são uns dos únicos que me entendem. Viram a complexidade do negócio? É assim mesmo. É assim mesmo a vida. E quem vai discordar das verdades que ela cospe na gente quando a gente tropeça naquela pedrinha de nada e bambeia pra um lado, depois pro outro e logo em seguida cai de cara na lama? Ela tá nem aí pra você, criatura. Ela continua andando e problema seu se não é o Huck e foi derrubado por 3 quilinhos de concreto. Me diz, você vai chorar? Você vai chorar, criatura? Porque eu nem me atrevo a achar que ela é egoísta. O egoísta é você que é um besta e não ver que quando você cai e rala o joelho, essa partezinha fica mais forte e rígida, e depois, bem perto do depois, pra ralar no mesmo lugar vai ser um tanto mais difícil. Porque você aí está forte. Sacou a parada? Doeu em mim também, zé, mas passou. Difícil não é correr a São Silvestre; difícil é esquecer uma pessoa. Coração quebrado, que demora pra sarar e a gente achando que não sara... Ele sara! E quando você está triste, achando que terminou... A vida não terminou. Ela tá aí, mudando as coisas, fazendo a gente viver naquele eterno pé de manga. E as coisas tem a pretensão de melhorar mesmo que demore. Então, enquanto choro (porque não sou de ferro), choro até os olhos doerem e incharem. Choro o quanto eu puder e depois jogo violentamente água na cara, crio um sorriso sarcástico e me ponho a dormir. Porque depois... Depois passa. Passa, passa, queridos. Eu não estou dizendo que passa? É porque passa. Já passou algumas milhares de vezes comigo e passará de novo. Nada melhor que uma noite de sono e um novo dia com uma pitadinha de radiação solar... Ou não. É, ou não. Basta você dormir e quando acordar, eu te garanto que quando acordar, sua dor já diminuiu a ponto de você demorar umas três horas pra chorar de novo. No mínimo. Vou lhes contar que comigo já passou, oh! Tô inteira, feliz, solteira e forte. Muito, muito forte. E aí? Vai encarar? Foi o que eu pensei. Tô forte e já aparentemente forte. Então, beijinhos.

Nenhum comentário: