quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Asneiras*

Estou mudando minhas idéias, minhas atitudes e por mais incrivel que pareça, até o meu jeito de levar a vida. Eu sempre soube que um dia isso ia acontecer, é o natural. Crescer, não significa rigorosamente que seja pros lados ou para cima. Significa talvez, na maneira mais certa que eu gosto de falar, se tornar uma pessoa melhor. Não estou falando em ajudar entidades, nem em adotar uma criança e muito menos, em dar uma moedinha para aquele pobre na esquina. Isso não valerá nada se você não fizer o bem, primeiro, para si próprio. Não sei como cheguei a essa conclusão, porque afinal, 'eu' sou um mundo de conclusões, me perdoe. Mas adiantando o final desse texto... Nada é por acaso. Porque será que precisamos ser perdoados, para aprender a perdoar? Ou porque precisamos dá o primeiro passo, pra aprender a andar? Poderiamos se tornar pessoas melhores, se aquele ditado 'preciso ver, para crer' fosse tão a tona. Mas é assim mesmo. O melhor professor é a vida e a 'tal' aula é chata, quando a gente a torna chata. Sou a favor do 'deixar acontecer', mas sou contra quando metem os pés pelas mãos. Minha mãe uma vez falou que tudo já está escrito, que quando uma tragédia tem que acontecer, acontece, mas que temos e podemos prevenir certas coisas. Na hora da minha raiva, em meio a uma discussão que a levou a dizer isso, eu não pensei em nada. Só quando eu despertei novamente em meu quarto, lembrei da frase e tive que concordar com ela (infelizmente). Mas a verdade é que coisas que nos ferem, às vezes também nos sara. Quero dizer que cansei de ser sempre aquela menininha boba, que chora pelos quatro cantos, porque descobriu que o meu 'cara', não é um 'cara'. Dores tem a ver com epocas e apredizagens. Não quero mais (e nem estou) crucificando meus amigos por bobagens. É que eu aprendi a não levar as coisas tão a serio. É melhor. Machuca menos. E estou feliz assim sabia? Sabe aquela prova que eu tirei aquele horripilante ZERO? Estudei, estudei e estudei... Que até já passei da média. As coisas são simples assim. Nunca acreditei quando disseram que o amadurecimento vem ao decorrer da idade. Quando eu tinha 12 anos, achava que já sabia tudo da vida. E hoje, na beira de pular do abismo porque não sei tudo nem de mim mesma, vejo que com dezessete anos, ainda não aprendi nada. Só o básico, só a adição e a subtração das coisas, porque a multiplicação e a divisão, às vezes me embaralha toda, admito. Mas eu me orgulho de chegar onde cheguei sã e salva. A vida se resume no amor, mas ninguém morre de amor. Estou até começando a não concordar com aquela frase: a gente só ama uma vez na vida. Olhando pelo lado critico das coisas, talvez até ame. Mas não sou analista e nem pretendo fazer estudos aprofundados pelo mesmo. Então, não importa. Eu já amei alguns garotos e desamei. Ou talvez nem amei mesmo sabe? Pode ser que eu ainda não saiba o que é amor e nem amar. Sendo que a minha vidinha até aqui, foi assim. Chorei tanto, beijei tanto, pensei tanto... Que para mim foi amor. Talvez no meu modo de amar. Porque nada é pra sempre. Então, talvez nem o ato de amar não seja para sempre. Que coisa, não? Pra que vou ligar pra esses hipócritas que afirmam ditados para alheios? Sou vivida o suficiente para acreditar nas minhas próprias maneiras. Até que me provem ao contrário, acredito. Nunca nem segui modinha... Isso é fútil. Não é uma cor de roupa ou a marca daquele tenis, que vai dizer se você presta ou não. E nem muito menos, quem é e o que gosta de verdade. Acho isso de 'diga-me com quem andas, que direi quem é' patético. Falo mesmo. Isso é coisa pra pessoas fracas que não tem vontades e nem opniões próprias. Eu tenho amigos de todos os tipos e gêneros. Nem por isso, deixo de dá tal valor que as pessoas merecem. Ela é o que quer ser, afinal. Não me vingo daqueles imbécies que me machucaram um dia... Isso eu deixo para vida. Porque é assim. Até porque, não sujarei minhas mãozinhas. Minhas unhas já são feias, pequenas e quebram o suficiente. Não quero que pensem que não sou mais aquele 'eu'. Porque eu sou. E sempre serei. Eu só estou prestes a sair da minha adolescência e precisava acabar com certas infantilidades... Coisinhas minimas que eu notava ao olhar para um espelho. Aquele amigo que foi ou aquele que vai, sempre voltará! Isto é, se foi mesmo MEU amigo. Porque tudo que é realmente nosso, repito: nunca se vai para sempre (já que tal, não existe). Talvez a Lulu, nunca foi tão Lulu quanto hoje. Faz tempo que não choro por alguém e nem por 'aquele' alguém. Não sou mais tão chorona o quanto meu irmão custumava lembrar. Inevitávelmente, ainda cae cisco em meus olhos. Coisas normais. Também não sou tão forte assim. Apenas aprendi a segurar a minha dor e raiva, e descontar no meu travesseiro à noite. Apróposito, sou agradecida por travesseiros não falarem. E nada melhor que ter um espaço para escrever coisas sem sentido... pra VOCÊS. Perdoe-me, mas é verdade. Como qualquer pessoa 'anormal', tem coisas que prefiro não falar. Então, pra você que NÃO me conhece, já aviso que nem tente... Nem tente decifrar meu enigma. Lhe adianto que tem coisas que só eu sei. Só eu entendo. E não te importa, por isso não te explico e nem divulgo aqui. Deixo apenas no ar. Amigos especiais sabem do que falo e de quem falo. Eles, apenas. Procure viver sua vida do mesmo modo que vivo a minha. Talvez assim, quem sabe, podemos ser pessoas melhores. Nem sou mais tão meiga em relação a contos de fadas. Sou meiga, no MEU conto. Naquele que eu escrevo todos os dias página à página, folha à folha e frase à frase. Não sou mais tão perfeccionista, mas quero viver dias tão perfeitos quanto aos que sonhei. Não quero principe, quero transformar um principe. Já tenho os melhores amigos que alguém podia ter, tenho a melhor mãe do mundo pra mim, o irmão mais sem noção, chato e também legal desse planeta, o sobrinho mais doce, a familia mais louca e unida... Tá vai, falta um namorado, eu sei. Mas irei deixar o destino me trazer um. Nessa fase que estou vivendo, aprendi a amar e cuidar de tudo que tenho e não apenas reclamar dos problemas ou me perguntar porque nunca ganho na mega-sena, ou coisa do tipo. A vida se torna mais fácil, quando você se torna mais simples. É isso. Não me pergunte a lógica e o motivo de tudo, porque eu também não sei. E se você leu minhas asneiras até o fim, é porque leu. E talvez também... porque n-a-d-a é por acaso!

Um comentário:

Pedro Trindade disse...

Pelo o que você escreveu aí, esse deve ter sido feito tem um tempinho né, lulu?
vou dizer nada,só vou concordar com o que a bárbara disse no msn:
[b]Bárbara farias[/b] diz:
eu me bato com os textos da lulu, são fodaaas "FATÃO".