terça-feira, 10 de maio de 2011

Foi quando você voltou pra sair...

Por quantos meses eu pedi pra te rever de novo, pra sua vida te dá uma cutucadinha e propositalmente você lembrar de mim e que surgisse de maneira ao qual relembrasse também o nosso passado tão bonito? Demorou além do que eu esperava, mas veio. Precisamente e exatamente quando você completara um ano. Risos ao olhar o calendário. Mais uma piada do destino!

Você, tão estúpido quanto antes, retornou ao nosso local de encontro e saiu e retornou de novo. Eu lá, escondida, sem me importar nem com a morte de Bin Laden, te vi chegar. Mas não era você e eu sabia disso, porque outras vezes eu fui averiguar e também não era. Não era você. Eu nem cogitei a hipótese de ser você, porque não era. Eu sei que não era.

Mas era. Dessa vez era. Era você lá, aqui, lá, aqui. Em minhas propriedades novamente, brincando de incomodar as pessoas como de costumeiro. Belo susto. Foi daqueles doces, misturados com sorrisos de lado e aquela cabecinha baixa negando alguma coisa sarcasticamente.

O que eu vou fazer? O que vou fazer? O que eu vou fazer? Eu sabia o que devia fazer. Além do que eu sabia o que você havia feito. E eu sabia que você caiu lá sem querer, sem intenção alguma e levou também um susto. Só que eu queria, queria ficar ali mais um pouco analisando sua imagem, seu sorriso e lembrando das nossas conversas. Estava matando a saudade que tanto pedi a Deus que me permitisse um dia. E eu não queria dizer nem 'oi'; eu só queria te analisar. Amigos insistindo por um dialogo, mas eu sabia que não iria. E não fui.

Só depois surgi diante de você, com a cara cicatrizada e a coragem como da mulher mais madura que me tornei e a ti recordei - tenho certeza - de quem foi essa garota que passou na sua vida. O que ela representou, o que você fez, o que ela toda marrenta te falaria hoje depois de algumas primaveras. Mas eu só fui lá. Fiz questão de você me ver. E eu sei que, nem que por alguns minutos, eu voltei na sua vida.

Você ainda se importa comigo. Bem ou mal, se importa. Apareci e você, olha só, você como aquele mesmo medroso e covarde, simplesmente fugiu. Pluft! Escafedeu-se de novo como um fantasminha. Te paquerei por 5 minutos e depois te dei um "esc" zinho sem dó e nem piedade. Só que dessa vez para sempre - enquanto o sempre durar - eu terminei com essa palhaçada: fechei a porta e te deixei fora do meu território. Eu não gosto de surpresas, lembra? Portanto te exclui da minha lista de visitas. Quero nem ao acaso.

Fim de jogo. Eu venci você.


Um comentário:

Raíssa França disse...

Gosto tanto de analisar as pessoas, principalmente quando é aquela pessoa que deixa o coração com aquele aperto, né?