segunda-feira, 16 de maio de 2011

2 anos de uma madrugada não-qualquer...

Não, não é de propósito. Não. Eu não quero lembrar de você cada vez que o calendário passar por essa data. É verdade! Só que eu tenho o péssimo (ou bom) hábito de gravar números, dias e anos de cada coisinha mixuruca que seja na minha vida. E você, olha, não queria não, mas você não podia ser diferente. A madrugada, logo as primeiras horas desse dia, vejo o relógio e lembro quase que obrigatoriamente: "foi quando eu te conheci" (mesmo que saibam que lembro de você sempre). Me pego sorrindo e flutuo nos pensamentos. E aí, como fica? Porque um dia você me disse que sabia que dia era hoje, você lembra? Como bem conheço sua memória, sei que sim. E provavelmente vai pensar em mim antes de dormir. E pensar nas partes boas de nossa convivência e daquela famosa 'Fórmula Truck' que esteve na arquibancada "sem nem ter pregado o olho" - exatamente como você gostava de ressaltar. E ainda dizia que abdicou de uma noite de sono porque estava comigo até os primeiros raios de sol. Estava comigo. Comigo. Comigo e migo.

- Nós nos demos tão bem desde o começo, não foi? Parecia que a gente já se conhecia... E sorria bonito, me abraçava e de alguma forma mesmo sem entender, já sabia do destino.

E eu gostava quando você repetia isso pra mim.

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