quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Mas vai voltar.

Hoje eu tive uma alegria com um garoto. Mas não foi com aquele que me deixa confusa sempre e me faz desgastar as minhas palavras falando dele. É outro. Um novo. Um velho. Um intervalo de sete anos. Mas um intervalo de sete anos que eu descobrir, talvez, o que é a distancia. Meu "amigo" (vou chama-lo assim aqui) me conhece a mais tempo do que o meu grupo de 'best friends forever' porque, talvez, ele me conheceu quando eu ainda era uma menina, uma garota e nem perto de me tornar mulher. Ele só é alguém que... que... me deixa esquisita quando ele mente (ou não) que eu sou perfeita, fui e continuo. Que me deixa com alguma coisa acelerada dentro do peito ao me encurralar na parede com as perguntas bem elaboradas e saber exatamente a veracidade do que digo só pelo tom da minha voz. Ou então, alguém que - sem exceção - eu lembro quando escuto uma certa música. Ele sabe qual. Não tem outro jeito: aquela música é dele! É minha. "Mas ela vai voltar" e sempre volta. Ele me faz bem e estupidamente bem. Mesmo sendo separados por quilometros e por muitas mudanças no calendário, mesmo sem nos ver, eu sei o que é ama-lo. Te-lo perto. Gostar de quem vive longe, mas perto. Dá pra gostar, conhecer e abraçar sem ver. E poderia provar isso para todos aqueles que não acreditam nas pessoas e vivem do físico. Ele vive de mim e vivo dele. Sempre vivi, sempre viverei. Ele tá lá, eu cá, ele com outras ou não, mas é assim e continua. "Ela vai voltar" e sempre volta. Sabe, deve ser por isso que ele rouba sorrisos de mim inevitavelmente. Algumas pessoas simplesmente tem o dom de me fazer feliz. E ele me faz bem, muito bem. Arriscou um sim e um não. "Sim" que ele lembrou, lembra e lembrará eternamente de mim; E "não" que não vai mais me deixar. Bobo! Eu sei que ele não resiste a tentações, vai me deixar, vai, sei que vai. Como os meus outros mesmos amores antigos. Mas nem ligo. Até o "nunca" soa engraçado quando estamos juntos. "Ela sempre volta" para ele e ele para ela. Independente. E é isso que diferencia a nossa história de todas as outras. Que ambos sempre voltam...

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