sexta-feira, 12 de novembro de 2010

365 .4

Cada volta que o relógio dava, o frio na barriga parecia mais e mais perceptivo. Mas eu estava feliz. É ele! Tinha certeza.
A cada passo que dava até chegar ao local do nosso ''primeiro'' encontro, meu coração - que era dele - quase que saia pela boca. Mas eu estava feliz.

Acho que ele deve ter percebido minhas mãos suando, minhas pernas tremendo e minha agitação tão típica de quando estou nervosa. Mas o lindo, o meu grande lindo, não disse nada. Só sorriu e me deixou mais e mais louca e com vontade de abraçar-lo e congelar o tempo.

Naquele momento podia gritar pro mundo que aquele ser exuberante pertencia a mim. Suavemente e de olhos fechados pude sentir que agora aqueles gostosos beijos iriam se repetir sempre. Afinal, ele era meu. Nossas mãos... Nossas mãos se encaixaram como nenhuma outra.

E naquela noite, entendi o voto dos apaixonados ao dizer o quanto desejavam que o relógio parasse. Era isso. Já havia lua no céu, mas sabe, as estrelas brilhavam mais que o sol. Eu estava completamente feliz. Eu não queria despedidas, mas já era tarde e a certeza que o veria amanhã (e apartir de) me fez concordar.

Na verdade eu queria dizer "te amo, preciso de você e ouvir sua voz antes de dormir", mas, não disse. E assistir um filme de terror na companhia de um Ele nunca tivera sido mais romântico.
E o dia terminou com o meu celular tocando e eu, por horas, com insonia de apaixonite.

Que lindo!

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