quinta-feira, 22 de abril de 2010

Uma, duas ligações.

Passa os dias pensando, calculando as palavras e procurando respostas. Sempre surgem as comparações (querendo ou não): Os que foram bons com os ruins, os que machucaram e os que trouxeram felicidade, os que ensinaram e os que não fizeram diferença. Como sempre, o passado ressurge e se choca com o presente. Pensou nele; Mas não no Ele recente. Foi no Ele antigo, foi justo aquele que insiste em adivinhar suas vontades e todos, todos os seus momentos vulneráveis. Mas deixou pra lá. Só que, é, ele adivinha...


O telefone toca. Ela estava distraída e sem nenhum interesse de cansar sua voz naquela hora, mas alguém ligava insistentemente.

- (Hã?) Alô?
- Oi! Alguém recitou com aquela voz que ela tanto conhece e que chegou ao ponto de perceber que estava acompanhada do seu sorriso.
- Eu não acredito que seja você! + Sorrisos, tremores, um tuntun no coração, todos os dentes da boca à amostra.
- E por que não?
- Porque você... você... Nossa, você não existe! (ela queria muito falar que pensara nele na noite anterior ligando-o à 'felicidade' e sendo assim, por ser o oposto do atual affair)
- Estaria pensando em mim? Estaria com saudades?
- Hum, negativo (com um pingo de ironia jurando que enganava-o e, na verdade, achava ótimo que não).
- Eu achei umas mensagens antigas aqui e..
- Mensagens? Que mensagens? (mesmo sabendo que eram as suas)
- Mensagens nossas, referente ao nosso amor, ai te liguei. [pausa para ambas lembranças] E ai? Tudo bem?

Nessa hora ela lembrava de tudo que viveu e o quanto ele a fez e a faz feliz todas as vezes que se encontram nessa vida. Não se enganava: essa história é parte do seu destino!


Trocaram mais algumas frases que conseguiram deixar bem um ao outro, exatamente da maneira como sabiam. Estavam distantes no momento, mas percebiam o sorriso. Ele foi um amor que ela fez questão de deixar partir sem ressentimento, sem ódio e sem rancor. Só lembranças boas. Foi melhor assim. Um dos poucos que valem a pena lembrar por ter sido feliz todos os dias que eram namorados. Três anos se passaram e ainda se falam como amigos com um pouco mais de carinho e malícia, por talvez, serem eternamente, apaixonados.



* Ps¹: A vida é aquela velha comédia de sempre.
* Ps²: Ele sempre sabe quando me bate saudade.

2 comentários:

Aryelly Cabral disse...

Querida, obrigada pelo carinho e as palavras pela qual você me definiu (:

Sarah Rúbia disse...

nossa, isso me trouxe lembranças D: coisas qe passaram e que, de alguma maneira, eu sei que não voltar .-.

eu acho assim, né? que você deveria parar de ser igual a mim e falar sobre a minha vida HIOASHIOASHIOHIAS brinquei, é sério, mano, de onde você saiu com essa vida tão parecida com a minha? DDDD:

você sempre escreve coisas lindas, fico admirada *-*
=**