quarta-feira, 30 de julho de 2008

Meu primeiro amor.


Voltemos à novembro de 2005... A minha primeira desilusão amorosa. Não era pra menos, eu era uma pobre criança que acabara de conhecer os prazeres de um apaixonado. Possuia-mos idade semelhante. Me apaixonei, me iludir. Quem me derá ser, quem sou hoje... Admito que aquele lá, fez esgotar-me as lágrimas e as idéias. Destruiu parte dos meus sonhos. Tirou-me noites e mais noites de sono. Mas pensar nele, me deixava contente. Sonhar com ele, me deixava triplamente feliz. Por isso, não me arrependo. Hoje sei que ele não mereceu nada disso(minto, eu sempre soube). É que eu custava a acreditar nas bárbaridades que as pessoas falavam. Eu o amava, se isso justifica. Lá no fim do túnel, eu sei que ele não é um monstro, creio ainda que ele tem sim coração. Talvez sua carência tantas vezes ocultada, resaltava-se naquelas atitudes tão inconsequentes. Me critique se quiserem: mas ele tem o meu perdão! Cheguei a ponto de odia-lo. Mas aconteceu igual ao meu amor: simplesmente, acabou. Cresci de forma surpreendentimente ao seu lado. Tudo que acontece muito rápido e com alta intensidade, acaba também muito depressa e numa elevada grandeza. Já dei a volta por cima, o menosprezei. E isso aumentou meu ego, claro. Hoje em dia, nem sua piscadinha faz meu coração bater mais rápido, nem seu estado civil me incomoda e nem seus recadinhos me fazem soar frio. Você ficará eternamente naquele lugar dentro do meu peito. Eu acreditei em você, não acreditei? Foi tudo imaturidade apenas. Éramos crianças, lembram-se?

Um comentário:

Pedro Trindade disse...

por isso que eu perguntei...!
2005! paulo cabral!
arrrrrrrrrgh!