terça-feira, 22 de julho de 2008

Madrugada

Olhei no relógio. Conhecidentimente (ou não), marcava 01:01 hrs. Eram exatamente uma hora e um minuto da madrugada, em uma plena terça-feira. Como a maioria dos adolescentes, em 5 horas eu teria que estar de pé outra vez. Meu dia 22 de julho, começava apartir dali. Me perguntem indignados: O que essa menina louca está fazendo acordada a essa hora? O que é, que ela tem cabeça? Ok, responderei: A 'menina louca' estava visitando as diversas páginas na web de uma 'certa' pessoa e vendo o 'tal', fazer-me companhia (Bom, nem tanto. Ele estava lá e eu cá). Era apenas mais um mediocre contato de status verde no meu msn (ele era a melhor das presenças lá, admito). Tantas vezes cheguei no limite da saudade e quase feito tola, puxei conversa... Eu passava horas indo no nome dele, apenas pra me certificar que ainda estava ali. Acreditem: Isso me fez conhecer o albúm de música do computador dele inteiro. É nisso que dá, passar tanto tempo, vendo apenas o nome dele ali, no verde. Porém, sempre fico na dúvida tremenda: Será que ele ainda pensa em mim, ao ouvir nossas músicas? Será que fui esquecida mesmo? Ah, então foi mentira todas as juras de amor. Ou será que ele também tem saudade e morre de vontade de me procurar? Essas coisas me levariam a acreditar que dá pra aguentar só mais um pouquinho... Mas foi você que me ensinou a ter mais orgulho (mesmo sem querer). Me fez arrepender de não ter sido 'eu', pra somente e exclusivamente te agradar. Poxa, reconheça isso cara! Mas bem, eu nunca precisei agir dessa maneira por ninguém. Por que você seria a exceção? Logo você? Vejo e analiso: Isso não tem cabimento! Desligo o computador e te deixo lá sozinho (talvez nem tão sozinho assim...). Apago a luz. Deito-me. Tento achar argumentos e pergunto-me: O que eu fiz pra tudo estar assim? Canso de pensar. Viro pro lado. Fecho os olhos e tento dormir (porque apenas nos meus sonhos tudo são flores e você é meu). Boa noite.

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