quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Que amor é esse?


É que ele tem o dom de converter todas as minhas decisões em comédia. [...] Engraçado é que tenho uma raiva estúpida das merdas que anda fazendo e tudo ainda continua bonito. A maior raiva é que eu não consigo ter raiva duradoura! Mesmo com todas as diretas e indiretas que solta, eu ainda consigo persistir. Que porra de amor é esse? Decidi me decidir sobre a minha vida em relação a você! Apaguei todas as suas mensagens, as minhas mensagens. Retirei todos as frases, as minhas lindas frases. Percebi que eu dava valor demais pra um alguém que só me tinha como um passatempo. Você é tão otário, fala as piores besteiras desse mundo e ainda sim, repito: ainda sim, eu consigo te amar. Que porra de amor é esse? Ninguém consegue me responder. Ele um dia jurou me amar, me recitou as coisas mais belas e diferentes do planeta, e hoje, olhem hoje... Ele simplesmente ignorou nosso passado. É duro a gente ter que dá um basta no que nos fazia bem, é duro. É mais duro ainda ter que engolir a seco todo o ciume que me consome e que eu não consigo, é serio, eu não consigo controlar. Ele fez a diferença, sim, na minha vida. Ele fez. Mas agora, no momento, está se igualando aos demais. Minha vontade é de odiar ele para sempre, é de conseguir fechar todos os diálogos que ele vem ter comigo, é apagar seu número da minha agenda, apagar de vez sua vida da minha memória.

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