sábado, 27 de junho de 2009

Eu amo?

Eu vim aqui escrever simplesmente porque eu precisava trocar uma ideia comigo mesma. Hoje um amigo me perguntou se eu amava. Ora bola, claro que amo. Minha família, meus amigos, minha casa, minha cama, coisinhas matérias. E meu amigo foi mais além: perguntou se eu amava pessoas específicas. Amo sim e muito! Amo minha mãe, meu pai, minhas tias, meus primos, meu sobrinho, meu irmão, meu avô, minha avó, a minha regra dos octetos, os meus tops in, os associados da a.p.t., e mais uns outros. Porém, ele me perguntou se eu amava ''um'' alguém. Certo, não sei o que pensar. Não sei se amo, não sei se gosto, não sei de nada. Se o ditado que 'a gente só ama apaixonadamente uma vez na vida' for verídico, então eu acho que nunca amei. Porque sinceramente, eu consegui dá uma apagadinha em muito marmanjo que brincou e bortou com meus sentimentos. E olhe que muitos deles, eu ''amava para sempre''. A questão é que, ou eu nunca amei de verdade outro alguém ou a gente é capaz sim, de amar e desamar. Eu não amo mais aquele meu primeiro amor e nem ligo mais para "as atuais" do meu último namorado. E eu sei que virei noites e noites pensando o que esses dois (por exemplo), achavam de mim; ou ficava sem dormir só por terem me dito declarações (manjadas) de amor. Eu prefiro pensar que amores e pessoas são coisas que o vento leva. O que importa mesmo, é a marca que deixou dentro de nós. Amar é algo tão complexo e tão, tão, tão vago! Tecnicamente falando, quem tem moral pra dizer alguma vez que nunca amei mesmo outra pessoa? Sou uma garota pura, de coração grande. Então, sempre fui cheia de amor pra dá. E deve restar um bocado ainda (ou não). Talvez amanhã se eu morrer(mas espero que não morra), o grande amor da minha vida seja aquele traste do seu 'perdido'. Não que eu suspire ou passe horas e horas ouvindo a música preferida dele. Mas porque até agora não me apareceu nenhum novo amor maior do que eu tive por aquele menino. Ele não é mais a minha ''razão de viver'', mas ele foi até aqui, o meu amor maior (apaixonadamente falando, claro). Então, prefiro achar (e acho!) que o amor é algo pra ser vivido muitas vezes. Cada um desses, serve pra nos ensinar um pouco mais de nós mesmos. E aquele alguém que passaremos o resto da vida, será o que nos fez concluir o processo. E esse nosso 'último amor', será sempre o maior e o mais intenso.

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