domingo, 15 de março de 2009

sexta 13 - nº 2


Queria só começar a escrever. Queria um tema, uma história. Queria um momento único, um lugar exclusivo. Queria ser a escritora que mais admiro, queria saber usar os argumentos mais convincentes. Sem motivo, sem tragetória... É, ela vai seguindo a vida. Afinal, as coisas são assim. Que aquela 'briguinha' familiar me sirva de exemplo. Mamãe é a mulher mais mulher que conheço! Ela me ensinou a me dar o valor independente de qualquer coisa. É, quero ser ela quando crescer. Me perdoa por eu não sei aquela tal filha perfeita? Desculpa! Sou grossa, sou rude, sou chata... Mas eu te amo! Não me machuca com suas palavras, porque é só elas que me faz chorar. Estamos juntas em mais essa. E olhe, eu não sei onde se vende um namorado. Vou colocar anúncios em jornais, vou jogar no google. É, vou sim. E se for caro? Você compra mim! Eu preciso de um amorzinho nessa minha vida. De preferência com uns aninhos ou meses a mais. Chega de crianças no meu caminho! A creche fechou e o leite tá caro. Tô carente, quero um namorado! Mas chega de gays, de galinhas, de groteiros e de outros gês, gês, gês. Não quero um príncipe e ele nem precisa ser lindo. Também não quero um plebeu e nem um sapo verde. Eu quero um carinha que me ame e me faça suspirar... Que faça meus batimentos cardíacos triplicarem! Preciso de um motivo pra escrever baboseiras, pensar baboseiras e fazer baboseiras. Preciso de algo novo. Preciso Dele, aquele meu VOCÊ! Droga, eu já te amo? Não é possível... DROGA! Não, não, você não! Pelo menos não esse 'você'. Quero você no meu 'você' dos meus sonhos... Ali sim é o meu príncipe!

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