quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Asneiras nº 11

Ok, constantes mudanças. Altos ápices de saudade. Relembrando, relendo históricos, conversas, restaurando arquivos. Não é certo, eu sei. Mas é saudável às vezes permitir que sua imaginação se teletransporte lá pra trás, bem pra longe, onde você só lembrou que existiu por acaso e que você sabe que foi em algo feliz. Lembre-se: passado próximo é sintoma de masoquismo. Você volta, vasculha e encontra uma velha conversa num bate-papo qualquer. Ao ver o remetente, quer apagar. Mas no quase, você lembra que salvou - como tudo que salva - porque foi algo que fez seu coração brilhar. E não custa nada ler se já passou e curou. Certo. Foram 10 minutos da minha vida relembrando o quanto eu me sentia bem conversando com aquela pessoa, observando minha evolução mental e comparando que nem felicitações de novo ano trocamos quando nos vimos na rua. Dói né? Mas foi bonito o meu sorrisinho de canto que flagrei estar quando cheguei no fim. Fazia tempo que eu não matava a saudade. Como será que você anda? Quem estará cuidando de você? Tem uma nova confidente? Que o vento leve tudo. E por hoje, minha noite, minhas energias boas vão pra você. Passou minha raiva, meu rancor e só restou um carinho do que foi bom. Que Deus te cuide. Um dia a gente se esparra por ai e fingimos de novo que não nos conhecemos, porque é assim que te quer ser. Mas está tudo bem,  a vida tá aí. Vivemos bem sem o outro e estamos firmes até hoje. Sei que também deve ter encontrado uma foto minha perdida no seu HD um dia qualquer e diversos prints de certos dias únicos que vivemos que sempre guardava para rimos lá frente. E deve ter lembrado sim, como eu, que foi um momento importante. Deve ter procurado meu nome lá na sua lista de contato ou pensado em me ligar mas lembrou que não tem mais meu número, assim como combinado também deletei o seu. Só que na hora certa, o 'senhor expert na informática' dá seus pulos pra me encontrar. Como sempre. Sei que será legal saber como está você e tudo que fez em todo esse tempo. Não vamos falar de amor, nada de sentimentalismo. Nunca deu certo isso entre a gente. Um dia quem sabe a gente seja mais uma vez o que juramos sempre ser: amigos. Portanto, de como éramos próximos e de total sintonia que nunca faltou assunto, fico aqui só me preparando pros 3 dias sem pausa de conversa que a gente vai ter quando trocarmos frases de novo... rs. Vou pedir aos anjos que te deixe sempre bem. Você foi um dos primeiros capítulos, mas foi um chave no meu livro da vida. Beijos!

Um comentário:

Raíssa França disse...

Não sei como você ainda tem a capacidade de me dizer que sou sua escritora favorita, sai dessa! Suas palavras são lindas e me encantam, amo sua forma de escrever. :)) Fico relembrando o passado também, adoro vasculhar as coisas que mexeram comigo. Ai gente, de vez em quando dói, mas é necessário. Beijo Lulu e continue escrevendo sempre.