quinta-feira, 30 de julho de 2009

Pronto!

Mais uma vez estou aqui feito uma otária por ser boba e apaixonada, enquanto ele está lá feliz e rindo, e tendo prazer e beijinhos todas as manhãs. Em vez de me ligar, procurar ou telefonar, ele está com os amigos em um bar virando mais uma ou duas geladas, disputando quem pega a mais gostosa do lugar. Interessante, não? Poderia estar tendo a vida mais linda, o amor mais belo e com a mulher que mais o quer feliz. Mas ele prefere mais uma vez aquela vidinha fácil de 'pegador' diante dos amigos e humilhando com a cara e a coragem, aquelas pobrezinhas que tanto lhe queria bem. A coitada, que sou eu, perdoaria todas os lances sem explicação que vinham na minha cabeça, levava a serio o tamanho do seu suposto amor, e brigaria com todo mundo que me falasse que o próprio não lhe servia. Por mais que eu negasse, estava esperando somente você chegar para decidir a minha não decidida vida. Como todas as outras vezes, achava que com você era diferente, porque nem com a distância e as fronteiras, perdemos contato. Bom, com a distancia e as fronteiras. Hoje e agora, só o que nos separa são 12 minutos de carro, algumas casas e ruas. Nosso shopping é o mesmo e você sabe o caminho certo até minha casa. Agora que as coisas poderiam ser mais fáceis, a vida está mais difícil. Tudo está escuro e triste. Estamos mais distantes do que nunca, e se depender de mim, apesar da dor do seu desprezo, não existirá mais o imaginário. Tive que tomar alguma iniciativa, pois já doi demais. Decidi te apagar do nosso ex-contato diário, e cansei não saber ao certo se você lia aquelas frases tão melosas que eu postava para ti. Precisei cortar dessa forma nossa relação, já que não dava mais pra continuar amando sozinha.

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