sábado, 25 de julho de 2009

E agora?

E se passaram uns 8 meses. Tempos de agonia, momentos de alegria. Tanto esperei, tanto fui na janela ver o sol se pôr apenas para as horas passarem mais rápido. Milhões de quilômetros separavam dois... Um... Meu coração! Caminho um tanto curto para o destino. A vida lhe tirou de minha convivência por diversas vezes e o vento fez o favor de devolve-lo. Em inúmeras ocasiões briguei com você ''para sempre'' e os dias me fizeram ver que tal não existe! Deitava a cabeça no travesseiro, fechava os olhos rapidamente e lembrava que se passara menos um dia do ''tão esperado dia''. Angústia ou/e ansiedade, se confundiam com o medo de quando tudo acabar, eu continuar sozinha. Será que os dias se passaram em vão? Na noite daquele dia 17, sexta-feira, em meio a tanto barulho e tantas pessoas em minha volta sorrindo e brincando, eu estava seria. Eu não desgruva dos segundos que tanto demoraram pra chegar nos minutos. Enfim, quando acabou aquele dia tenso, relaxei. E esperei. Queria apenas saber se tinha ocorrido tudo bem, se tava feliz aqui, se encontrou todos que pretendia. Os dias foram se passando e fui me conformando de como a vida tinha que ser. Sabia que te veria um dia, mas não sabia quando. Nem sonhava que dois dias depois, você me procuraria na Internet e pediria meu telefone. Algo assim, coisa normal. Coisas de homem: pede o telefone e não liga. Nada de diferente. Justo. Mas, mais dois dias depois, ele finalmente ligou às vésperas do dia seguinte (pra ser mais exata, 21:47 hrs). Não pensei em nada, nem nas consequencias e nem em o que deixaria para trás. Eu só tinha saudade. A cada passo que dava, a cada degrau que descia, meu coração gelava mais e mais. Eu suava com intensidade. Em poucos metros, ele estaria ali na minha frente. E os discursos que eu recitava na frente do espelho, tudo que eu ensaiava em dizer quando nos encontrássemos, todas as verdades que falaria, todos os absurdos que ele cometeu... Em tudo isso eu estava decidida! Até ontem. Quando enxerguei ele sentado, sozinho no banco da praça, parecia ter esquecido tudo que eu havia combinado de dizer. Não consegui pronunciar barbaridades e nem perguntar coisas de garotas. Estava fascinada com aquele sorriso que eu já nem lembrava, aquela voz ao vivo é mais bonita e sexy. Não consegui olhar nos seus olhos, lamento. Mas não consegui, porque sei que me apaixonaria mais e mais se percebesse o quanto eles são belos. Sem querer notar, notei que você me olhava e prestava atenção em tudo que eu falava. Por tantas vezes eu, tola, de cabeça baixa, senti que era observada. Bobagens mil saiam de mim, simplesmente por nervosismo de estar lá com você. Todas as vezes que te evitei quando chegava perto de meu rosto ou quando se aproximava, não foi porque eu não te quero. Completamente o oposto! Te quero demais, te desejo muitas vezes ao dia. E tenho receio de que os momentos lindos que teria com você, fossem coisas simples para ti. Tenho receio de ser esquecida depois do beijo, ou da alguma ligação sua me dizendo ADEUS. Gosto tanto de você, que quero ter você apenas para mim, ao ponto de poder ignorar todas as antigas maldades que tu fizestes com o meu coração. Então, não brinque mais com meus sentimentos e resolva logo sua vida. Quero o 'agora ou nunca'. Ou me ame de uma vez, ou me perca para sempre. Jogo de amar pela metade, não serve. Eu até posso, mas não vou esperar por você, porque a vida é de tal maneira, única e exclusivamente. Eu te amo hoje, e amanhã, talvez não! Você já está em minha cidade, sabe meu número, sabe meu prédio. O que resta agora? Você também entender que o meu amor não será para sempre. Espero que pelo menos agora, o meu tempo passe logo e tudo se resolva. Ou perco quem eu gosto, ou serei a pessoa mais feliz do mundo. Desculpa, mas continuar na dúvida, não dá mais. Beijos

Nenhum comentário: